O Durval da Nação Negra e do samba!



Certa vez, em uma das boemias vividas no Bar do Waldir no Laguinho, fui surpreendido com um tapinha nas costas daquele jeito amigável Durval Melo de ser, que me disse o seguinte:

“Mano velho, tá na hora da gente trazer um título pro nosso Boêmios, e eu confio em ti...”. A conversa foi longa, e durante essa conversa, aprendi a ter mais responsabilidade com o nosso carnaval, com o nosso samba. Coisa de boêmios mesmo, sempre aprendendo com os mais experientes.

Foi assim Durval, Durval será assim! Seu último desfile foi um desfile de campeão, abrindo o carnaval de sua Nação Negra no abre alas de sua universidade de samba, imponente nas cores vermelho e branco.

O samba é forte porque são rituais de tambores feitos para as divindades, para os deuses, para os bons homens e para as pessoas que compreendem que a morte por mais dolorida que seja, é um rito de passagem, e quando este rito acontece com pessoas do universo do samba, nós aqui na terra, meros mortais passamos a tocar esse tambor através de nossos sambas para essas pessoas.


Então, enquanto estivermos por aqui, nossos tambores e nossos sambas serão para você Durvalzinho

Descanse em paz!

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