AMAPÁ HOMENAGEIA LUIZ GONZAGA EM SEU CENTENÁRIO



Ao som do fole, do triângulo, da zabumba  e da caixa de marabaixo, o Amapá festejou ontem dia 13 de dezembro o centenário de Luiz Gonzaga, o rei do baião.

As homenagens aconteceram no “Pesque e Pague da Fazendinha” e também na Casa de Show “Ceará da Cuíca” onde estiveram presentes os quadrilheiros juninos do Amapá, além de personalidades do carnaval Tucuju e autoridades políticas do Estado.

O tributo teve as participações dos cantores regionais como Nivito Guedes, Cley Luna, Cley San, Janete Silva, Val Milhomem e muitos outros que cantaram grandes sucessos da carreira de Luiz Gonzaga e também fizeram homenagem ao rei cantando músicas regionais em ritmo de forró, retribuindo o carinho com o velho LUA que esteve aqui na década de 50 e gravou o ladrão de marabaixo de Raimundo Ladislau “aonde tu vai rapaz” e a música “Macapá” de sua própria autoria, em homenagem a nossa terra.

Luiz Gonzaga do Nascimento nos deixou em 2 de agosto de 1989 e ontem no dia 13 de dezembro completaria 100 anos.  Viva ao Rei do Baião, o homem que com sua sanfona conseguiu levar o progresso para o povo nordestino.
Ingressos dos shows em homenagem a Luiz

Figueiredo, Clay Luna, Nivito Guedes, Clay San e Ceará da Cuíca

Secretário Juliano Del Castilo ao lado da Esposa Letícia  e amigos

Diretores de Boêmios do Laguinho, Roberto Bauer, Célio Alício, Jedean80 e Lucas Nobre

Jorge Figueiredo entre os diretores da Raizes Culturais

Val Milhomem no ritmo do forró cantou nossas músicas

Diretores de Boêmios do Laguinho, Claudiomar Rosa e Cláudio Rogério

Poetas, Fernando Canto, Cley Luna e Nonato Santos

Nivito Guedes e Clay San

Nivito Guedes 

Ceará da Cuíca

Clay San

Casal Janete Silva e Raul Silva

Ket e Cláudio Rogério



No mundo do lua
(Gilberto Gil)

Se o milagre acontecesse de eu voltar
E o meu vulto aparecesse no sertão
E o povo me pedisse pra cantar
E na hora me faltasse o vozeirão

Se o milagre acontecesse de eu voltar
Sem poder sair cantando por aí
Juro que eu pedia a Deus pra me polpar
De um milagre assim tão besta, tão chinfrim

Afinal de contas se ainda sou rei
É que aí na terra tudo é tão real
E o povo canta o canto que eu cantei
Não importa o certo e o errado, o bem e o mal

Que vocês ainda possam me escutar
Através das minhas velhas gravações
É sinal que o mundo vai continuar
A viver de mitos, sonhos e paixões


Hora do Adeus
O meu cabelo já começa pratiando
Mas a sanfona ainda não desafinou
A minha voz vocês reparem eu cantando
Que é a mesma voz de quando meu reinado começou
Modéstia à parte é que eu não desafino
Desde o tempo de menino
Em Exu no meu sertão
Cantava solto que nem cigarra vadia
E é por isso que hoje em dia
Ainda sou o rei do baião
Eu agradeço ao povo brasileiro
Norte Centro Sul inteiro
Onde reinou o baião
Se eu merecí minha coroa de rei
Esta sempre eu honrei
Foi a minha obrigação
Minha sanfona minha voz o meu baião
Este meu chapéu de couro e também o meu gibão
Vou juntar tudo dar de presente ao museu
É a hora do Adeus
De Luiz rei do baião

Comentários