MOVIMENTO VENTO NORTE, 5 ANOS DE CULTURA E CIDADANIA

Universidade de Samba Boêmios do Laguinho


Quadrilha Junina Simpatia da Juventude

Escolinhas na Zona Norte da S.E.R.S.J

Em 26 de agosto de 2006 foi criado o Projeto Sociocultural Movimento Vento Norte, por inciativa do advogado, poeta, compositor, desportista e ativista cultural Vicente Cruz e contanto com as articulações do jornalista, carnavalesco, compositor e coreógrafo Heraldo Almeida e do produtor cultural Cláudio Rogério.
Inicialmente o Movimento contou com uma participação de 28 grupos que passaram a desenvolver suas atividades culturais envolvendo futebol, dança, batuque, marabaixo, samba, danças diversificadas, entre outras.
Tendo por objetivo norteador o resgate da cidadania de crianças, adolescentes e jovens dos bairros da zona norte de Macapá e a valorização e inserção dos mesmos no circuito das principais atividades culturais do Estado. O MVN desde a sua fase embrionária procurou o sentido de abrangência e pluralização de suas atividades, agregar seu público-alvo levando em consideração suas potencialidades. Outra finalidade consistiu em fomentar material humano para o carnaval da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho que segundo as palavras de um ex-dirigente, “tinha fantasia, mas não tinha pra quem dar”.
Desde a sua criação o MVN já investiu mais de dois milhões de reais, sendo, portanto, a maior alavanca de recursos e principal patrocinador do carnaval da Universidade de samba. No futebol, a maior cota dos investimentos da Sociedade Esportiva e Recreativa São José é também fornecida pelo Movimento. Passados cinco anos, percebe-se claramente que os objetivos propostos foram gradativamente alcançados e que o trabalho idealizado por Vicente Cruz tem sido encorpado com novas e dinâmicas ações, ganhando consistência e servindo como exemplo para outros projetos sociais, tanto no âmbito do poder público, das instâncias institucionais, da iniciativa privada, das ações oriundas da sociedade civil organizada ou dos esforços individuais em construções coletivas realizadas no âmbito comunitário.
Os grupos agregados pelo projeto, que somam mais de 20 na atualidade, de forma conjunta demonstram a afirmação de seus trabalhos com destacadas atuações nos certames que participam, bem como no apoio às atividades religiosas, socioculturais e desportivas realizadas na zona norte de Macapá e em suas próprias comunidades, na quadra junina, nos festivais de danças folclóricas e para-folclóricas, no apoio as atividades esportiva do São José e, de forma especial na preparação, ensaios e nos desfiles da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho, onde emprestam todo brilho e talento nas alas coreografadas que dão um colorido no espetáculo que vem sendo apresentado nos últimos 4 anos no Sambódromo.
Com celeiros de talentos, basta lembrar que os principais destaques das alas coreografadas e os três casais de mestre-sala e porta-bandeira, são crias do MVN. Daniele Moraes e Janderson Chocolate que o digam. Hoje se tornaram figuras importantes no carnaval amapaense a partir dessa fabulosa ferramenta agregadora de cultura e cidadania.

Por Célio Alício

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