CASO PIRATAS: LIESA AGUARDA NOTIFICAÇÃO PARA SE MANIFESTAR LEGALMENTE E GARANTIR UM CARNAVAL ORGANIZADO
O conselho da Liga das Escolas de Samba do Amapá-LIESA, reuniu na noite de ontem, 6, e decidiu que vai aguardar a notificação oficial da Justiça para tomar as providências quanto à decisão de Piratas da Batucada. A escola ajuizou ação há 12 dias do início do carnaval, para receber o mesmo recurso repassado às escolas do Grupo de Acesso e o direito de ser a última escola a desfilar no dia 18, disputando no Grupo Especial. Os conselheiros entraram em consenso na opinião de que a ação vai trazer danos para a imagem do carnaval do Amapá, reforçando o descrédito da Liga e afastando a população e apoiadores do evento. Eles afirmam que o regulamento do carnaval e o Estatuto da Liesa será cumprido.
No carnaval de 2010 Piratas da Batucada ganhou o título de campeão mas o perdeu após denúncia na imprensa de fraude e manipulação na indicação de jurados. Após avaliação dos membros do conselho, ficou decidiu que, como punição, a escola seria desligada da Liesa e desclassificada do carnaval amapaense. Em novembro do mesmo ano, em meio à crise interna da diretoria e comunidade de Piratas da Batucada, o presidente Reginaldo França, pediu solidariedade dos conselheiros para que a escola fosse reconduzida à Liesa e participasse do carnaval, e reconheceu a conduta inadequada de alguns membros.
Os conselheiros aprovaram a proposta desde que Piratas da Batucada fizesse retratação pública reconhecendo que a decisão da Liesa de afastar a escola foi adequada e aceitando desfilar no Grupo de Acesso. Como integrante do Grupo de Acesso, Piratas da Batucada recebeu em cada repasse o mesmo valor das demais, R$ 80.370,00, o que soma R$ 160,74. Além do direito de desfilar no Grupo de Acesso, eles querem que a Liesa repasse a diferença dada para as escolas do Grupo Especial, que recebeu em cada repasse R$ 88.920,00.
A maior preocupação do Conselho é com o escasso tempo que falta para o carnaval; a falta de respeito com a população que aguarda um grande desfile; com os conselheiros, que foram solidários, e com os investidores que estavam afastados e voltaram a acreditar no evento. O Governo do Estado está investindo R$ 2,5 milhões nas escolas, mais infra-estrutura, logística e estratégia de publicidade para atrair turistas do Pará e Guiana Francesa. “O carnaval amapaense estava desacreditado, com sério risco de acabar, estamos trabalhando para dar a volta por cima, quando o carnaval pára na Justiça perde crédito, essa decisão do Piratão pode sepultar o carnaval”, disse o presidente da Liesa, Orles Braga.
Ficou acertado que Piratas da Batucada tem direito de entrar na Justiça, assim como a Liesa deve buscar os seus. O presidente falou, na presença do conselheiro Izauro Santos, que as providências serão tomadas assim que a Liesa for notificada. De antemão ficou decidido que o Regulamento do Carnaval e o Estatuto da Liesa serão respeitados. A assessoria jurídica da Liga trabalha em cima de três argumentos: afastamento baseado no Estatuto, direito à subvenção, cuja escola que entrar na Justiça é proibida de receber, de acordo com o Regulamento; e a abertura do Processo Administrativo Disciplinar (PAD), assegurado no Estatuto.
“O carnaval está praticamente pronto, respondendo ao crédito que a população e os apoiadores, principalmente o Governo, está depositando em nós. Temos tudo para apresentar um grande espetáculo mas podemos regredir na última hora. Isso descredibiliza não só a Liesa, mas todas as escolas. Como conselheiro articulei para que o Piratão retornasse para o carnaval por ser uma escola que faz a diferença, eles fizeram a retração em duas rádios, assumindo seus erros, e agora corremos o risco de voltar à estaca zero. Mas eles têm seus direitos assim como a Liesa, estamos preparados para lutar bom um carnaval responsável, organizado, que o melhor seja escolhido na avenida e sem intervenção judicial”, finalizou Braga.
MARILÉIA MACIEL
No carnaval de 2010 Piratas da Batucada ganhou o título de campeão mas o perdeu após denúncia na imprensa de fraude e manipulação na indicação de jurados. Após avaliação dos membros do conselho, ficou decidiu que, como punição, a escola seria desligada da Liesa e desclassificada do carnaval amapaense. Em novembro do mesmo ano, em meio à crise interna da diretoria e comunidade de Piratas da Batucada, o presidente Reginaldo França, pediu solidariedade dos conselheiros para que a escola fosse reconduzida à Liesa e participasse do carnaval, e reconheceu a conduta inadequada de alguns membros.
Os conselheiros aprovaram a proposta desde que Piratas da Batucada fizesse retratação pública reconhecendo que a decisão da Liesa de afastar a escola foi adequada e aceitando desfilar no Grupo de Acesso. Como integrante do Grupo de Acesso, Piratas da Batucada recebeu em cada repasse o mesmo valor das demais, R$ 80.370,00, o que soma R$ 160,74. Além do direito de desfilar no Grupo de Acesso, eles querem que a Liesa repasse a diferença dada para as escolas do Grupo Especial, que recebeu em cada repasse R$ 88.920,00.
A maior preocupação do Conselho é com o escasso tempo que falta para o carnaval; a falta de respeito com a população que aguarda um grande desfile; com os conselheiros, que foram solidários, e com os investidores que estavam afastados e voltaram a acreditar no evento. O Governo do Estado está investindo R$ 2,5 milhões nas escolas, mais infra-estrutura, logística e estratégia de publicidade para atrair turistas do Pará e Guiana Francesa. “O carnaval amapaense estava desacreditado, com sério risco de acabar, estamos trabalhando para dar a volta por cima, quando o carnaval pára na Justiça perde crédito, essa decisão do Piratão pode sepultar o carnaval”, disse o presidente da Liesa, Orles Braga.
Ficou acertado que Piratas da Batucada tem direito de entrar na Justiça, assim como a Liesa deve buscar os seus. O presidente falou, na presença do conselheiro Izauro Santos, que as providências serão tomadas assim que a Liesa for notificada. De antemão ficou decidido que o Regulamento do Carnaval e o Estatuto da Liesa serão respeitados. A assessoria jurídica da Liga trabalha em cima de três argumentos: afastamento baseado no Estatuto, direito à subvenção, cuja escola que entrar na Justiça é proibida de receber, de acordo com o Regulamento; e a abertura do Processo Administrativo Disciplinar (PAD), assegurado no Estatuto.
“O carnaval está praticamente pronto, respondendo ao crédito que a população e os apoiadores, principalmente o Governo, está depositando em nós. Temos tudo para apresentar um grande espetáculo mas podemos regredir na última hora. Isso descredibiliza não só a Liesa, mas todas as escolas. Como conselheiro articulei para que o Piratão retornasse para o carnaval por ser uma escola que faz a diferença, eles fizeram a retração em duas rádios, assumindo seus erros, e agora corremos o risco de voltar à estaca zero. Mas eles têm seus direitos assim como a Liesa, estamos preparados para lutar bom um carnaval responsável, organizado, que o melhor seja escolhido na avenida e sem intervenção judicial”, finalizou Braga.
MARILÉIA MACIEL
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